“Human After All”, Daft Punk

Eu, Robô
“Eu sou mais rápido que você.
Sou mais forte que você.
E, com certeza, vou durar muito mais que você.
Eu não sou o futuro.Você é.
Eu seu pudesse desejar alguma coisa, desejaria ser humano.
Para saber o que significa ter sentimentos. Ter esperanças.
Ter angústias. Dúvidas. Amar.
Eu posso alcançar a imortalidade: basta não me desgastar.
Você também pode alcançar a imortalidade: basta fazer apenas uma coisa notável.”

Johnnie Walker The Android, assista ao video clicando na imagem abaixo:



Quando os franceses Thomas Bangalter e Guy-Manuel De Homem-Christo, que formam a dupla Daft Punk, encerraram seu show nesta madrugada ao som de “Human After All” eu lembrei desse textinho acima.

O texto não faz parte do romance “Eu, Robô” de Isaac Asimov, mas traz a essência da idéia do livro e do filme homônimo adaptado em 2004 com direção de Alex Proyas: o conflito entre máquinas e humanos.

Em um dos diálogos Spooner (Will Smith) pergunta para Sonny (o robô):

“- Um robô conseguiria compor uma sinfonia? Conseguiria pegar uma tela em branco e transformá-la em uma obra de arte?”

Sonny responde de forma arrasadora:

“- Você conseguiria?”

O texto dá a dica aos humanos fazerem algo notável, mas nesta madrugada os dois robôs franceses fizeram esse algo e assim como em o “Mágico de Oz” ganharam um coração. Isso os tornam humanos.


apoio: eu e o pop

Posted by Direito Por Direito on 07:28. Filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response or trackback to this entry

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