Por quê o amor morre na praia?

São tantos relacionamentos que começam, paixões que prometem durar toda a vida, mas depois de algum tempo, é fácil ver o amor morrendo na praia.

Quem consegue um relacionamento de anos pode se considerar bem sucedido. Já o antigo felizes para sempre é uma raridade, quase uma relíquia. O que está acontecendo? O que leva as pessoas hoje a ficarem cada vez menos tempo juntas?

Antes de mais nada podemos dizer que vivemos uma enorme auto-afirmação do indivíduo. Foram tantos anos obedecendo regras, fazendo o que devia ser feito, andando em cima dos trilhos do certo e do errado, que agora uma grande parte das pessoas se rebelou e está completamente incomodada em dividir a liberdade com o compromisso de caminhar junto de alguém.

Por outro lado, a ideologia do prazer e do conforto tomou conta de nossas vidas de tal forma que não suportamos a idéia da dor. O problema é que para se relacionar com alguém você precisa abrir mão do que é imediato para entender a relação como uma possibilidade de crescimento.

O amor não é confortável. Na filosofia do tudo fácil e descartável, não cabe o trabalho que uma relação dá. Para estar com alguém você precisa entender o ponto de vista alheio, precisa abrir o coração, se colocar na pele do outro.



Por Sergio Savian
E-mail: sergiosavian@mudancadehabito.com.br

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